domingo, 30 de dezembro de 2007

O teu rosto



.*.*.♥.*.*.
O teu rosto crucifica-me o olhar…
Prende-me a mente nessas linhas…
Que tacteando reconheço no espaço…
Percorro-as como areia solta ao vento…
Guardando-as como tesouros só meus…
Sentindo os traços dos teus lábios quentes…
Ardendo como fogueiras no breu da noite…
Iluminando-me a vontade de te abraçar…
Esquecendo o mundo que gira à nossa volta…


.*.*.♥.*.*.
Os teus braços são amarras que me dominam…
E me impedem de ser fugitiva dos teus desejos…
Em minutos que voam num eterno recomeçar…
Os teus beijos têm gostos de verdes pomares…
Que me ateiam sedes de sumos açucarados…
Para depois recordar como cerejas de Estio…


.*.*.♥.*.*.
O teu corpo embala-me os sonhos de Ti…
Fazendo com que sejas apenas e só meu…
Rasgando-me um sorriso feliz ao acordar…
Dançando nas nuvens de um céu azul…
E aqui tatuado na minha alma serás sempre…
Uma nota musical numa noite de Inverno…
Uma gaivota que voou suavemente nos meus cabelos…
Uma paixão que me fez perder a rosa-dos-ventos…
Um véu de instantes que me envolveu de encantos….


.*.*.♥.*.*.





sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Al atardecer





A veces caminamos en medio de la gente…
Bajo el sol, el viento, la luz…
Al atardecer…


No estamos solos pero no vemos, ni oímos…
Estamos en nuestro mundo, en otra realidad…
Caminamos con los sueños, los deseos…
Queriendo que se cumplan, que sean verdaderos…
Y aunque pase el tiempo en la inmensidad del cosmos…
Hay sentimientos que son como semillas de flores…
Crecen… y se hacen tranquilos con los años…
Perfumados, intensos, bellos…


Así son los míos…
Los siento aquí… en esta calma…
Al atardecer.









quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

E depois do Natal...




Passada que está esta quadra em que senti o que de facto é verdadeiramente importante, amor e calor humano, quero deixar em especial a todas as minhas queridas amigas e amigos da blogosfera…




UM BEIJO AZUL GIGANTE!



A todos vós um Muito Obrigada pelas vossas palavras cheias de carinho que aqui me deixam e a todos desejo muita alegria e muitos sorrisos nos vossos corações.



.*.*.K.*.*.


sábado, 22 de dezembro de 2007

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

As tuas saudades

*º*


*º*

As tuas saudades abraçam as minhas…
Fazendo-me voar a mente por pontes…
Que atravessam rios de segredos nossos…
Rasgando-me sorrisos vindos de oásis…



As tuas saudades são mares de desejos…
Inundando-me a mente de cores e brilhos…
São a lareira crepitante de um Natal…
Aquecendo a magia de noites especiais…


*º*


As tuas saudades são um chá no deserto…
Adocicado por beijos trocados nas estrelas…
Trazem-me aromas de um Tejo teu e meu…
Do sal de sueste que temos colado na pele…



*º*

As tuas saudades são um vinho de searas…
Com um tom de paixão azul no horizonte…
São as nossas mãos unidas num silêncio…
Que o marejar das ondas trouxe num sonho…

*º*

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Petit Papa Noël



Esta foi a primeira canção de Natal estrangeira que aprendi, tinha 5 anos e meio e até hoje nunca a esqueci nem a deixei de cantar, é uma verdadeira paixão porque sentir-me-ei sempre um pouco francesa.

Em Junho de 1974, quando transpus aqueles portões tão familiares, com o secundário concluído, juntei-me às lágrimas de todos os que deixaram o colégio nesse dia. Ficou ali uma grande parte das nossas vidas e é sempre com grandes saudades que recordo aqueles anos tão especiais.

Je serai toujours une petite fille du Lycée Français Charles Lepierre.




Petit Papa Noël



C'est la belle nuit de Noël
La neige étend son manteau blanc
Et les yeux levés vers le ciel
A genoux les petits enfants
Avant de fermer les paupières
Font une dernière prière.

Petit Papa Noël
Quand tu descendras du ciel
Avec des jouets par milliers
N'oublie pas mon petit soulier.
Mais avant de partir
Il faudra bien te couvrir
Dehors tu vas avoir si froid
C'est un peu à cause de moi.

Le marchand de sable est passé
Les enfants vont faire dodo
Et tu vas pouvoir commencer
Avec ta hotte sur le dos
Au son des cloches des églises
Ta distribution de surprises.

Il me tarde tant que le jour se lève
Pour voir si tu m'as apporté
Tous les beaux joujoux
Que je vois en rêve
Et que je t'ai commandé.

Et quand tu seras sur ton beau nuage
Viens d'abord sur notre maison
Je n'ai pas été tous les jours très sage
Mais j'en demande pardon.




It's a beautiful Christmas night
Snow spreads its white coat
And eyes lift toward the sky
On their knees,
Small children
Before closing their eyes
Say a last prayer.

When you come down from the sky
With thousands of toys
Don't forget my little stocking.
But before you leave
You should dress well
Outside you will be so cold
And it's kind of my fault.

The sandman has passed
The children are going to sleep
And you will be able to begin,
With your sack on your back,
To the sound of church bells,
Your distribution of surprises.

I can't wait for sunrise
To see if you brought me
All the lovely toys
That I see in my dreams
And that I ordered from you.
And when you are on your beautiful cloud
Come first to our house
I wasn't always very good
But I ask for your forgiveness.

(Tradução da Net)




Glowing Stars

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Mais de meio século




Sentada a dedilhar pensamentos…
Quase a juntar dois anos ao meio século…
Lembrando o que tem de ser lembrado…
Guardando saudades de tempos e tempos…
Bons… maus… maravilhosos…
Tempos do meu tempo…




Juntando contas ao meu rosário…
Numa fé nunca de mim perdida…
Rezando a um Deus protector…
Procurando esquecer coisas pequenas…
Aceitando a vida e vencendo tristezas…




Na humilde paz dos meus desejos…
Com tristes nós de ansiedade…
Pelo mundo que em meu redor se perde…
Peço sonhos que a todos alegre…
Para que eu possa sorrir sem medo.





segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Flávia



A pedido do David Santos



"RALOS DE PISCINAS - EXIJA FISCALIZAÇÃO!









Texto escrito pela mãe de Flavia. Uma mãe que há quase 10 anos sofre, não só com o sofrer da sua própria filha, Flavia, mas, sobretudo, com a lentidão da "justiça" no Brasil.
Copie o selo acima e participe da blogagem coletiva programada para o dia 17.12.2007.Este blog existe, porque minha filha Flavia, que em poucos dias completará 20 anos de idade, está em coma vigil há quase 10 anos desde que um acidente com RALO DE PISCINA lhe interrompeu a infância saudável. Este blog existe porque o acidente acontecido com Flavia já havia acontecido com outras crianças e continuou a acontecer, no Brasil, em Portugal, nos Estados Unidos, Na França, na Rússia...E este blog existe porque apesar da ação devastadora dos acidentes causados por ralos de piscina, locais e empresas responsáveis pela venda, instalação e manutenção desses ralos que compõem os sistemas de sucção de piscinas, continuam indiferentes à sorte das vítimas, continuam na impunidade, mesmo muitos anos depois da ocorrência das tragédias.É preciso urgência na fiscalização da venda, instalação e manutenção dos sistemas de sucção de piscinas. É preciso punição exemplar para quem cometeu ou venha a cometer negligências com a segurança dos sistemas de sucção de piscinas. É preciso cobrar agilidade da justiça na proteção das vítimas.Como eu disse no post anterior, sozinhos fica difícil, mas juntos, somos poderosos. Por isso, peço a adesão de vocês na blogagem coletiva que estará acontecendo no próximo dia 17 de Dezembro, para aumentar a visibilidade da história de Flavia que é apenas um exemplo, não só no Brasil mas no mundo, da negligência, da impunidade e do desrespeito aos direitos humanos de todos nós.
EM TEMPO: A empresa fabricante do ralo de piscina que causou o acidente que deixou Flavia em coma irreversível e que até hoje não foi condenada pela justiça brasileira a indenizar Flavia, conforme venho mencionando em posts anteriores, é a
JACUZZI DO BRASIL
FLAVIA,VIVENDO EM COMA
Muito obrigada.
Odele Souza"


sábado, 15 de dezembro de 2007

Pessoas






Pessoas…
Tantas pessoas…
Encontramos muitas pessoas ao longo da nossa vida…
Todas diferentes…

Cada uma com uma característica que a define…
E um dia aparece “a tal"...
que nos faz ver tudo com outros olhos…
Tornando tanta fealdade em beleza…
Dando um novo sentido aos sentidos…
Mas… por vezes acontece um mas e tudo acaba…
Se é para sempre… nunca sabemos… fica algo no ar…
Seguimos… pensando que mais horizontes se abrem…
Só que nem sempre são os horizontes desejados…

Ou esperados…
Então trocamos as voltas da vida…
Abrimos novo caminho…
Conhecemos mais pessoas…
Tantas pessoas…
Muitas pessoas…
E assim… por vezes… sem esperar…
Outra pessoa cruza os nossos mares…
E podemos querer ali ficar para sempre…
No silêncio de um beijo… de um abraço…
Mas o mas está lá de novo…
A mostrar-nos que…
Mais forte do que tudo…
É a realidade.


…eu trago-te comigo e sinto tanto, tanto, a tua falta…
…eu trago-te comigo e guardo este abraço só pra Ti♥…






terça-feira, 11 de dezembro de 2007

A realidade das praxes académicas






“…O estudante da Escola Superior Agrária de Coimbra ferido durante uma praxe, a 28 de Novembro, ficou paraplégico e apresenta algumas alterações a nível dos membros superiores, revelou esta terça-feira à Lusa a directora clínica do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC)…
…O jovem, de 20 anos, sofreu esta grave lesão após ter-se lançado, de cabeça, de um escorrega com um desnível de dois metros para um túnel, durante uma actividade de praxe…
…«é possível a recuperação, senão total, pelo menos parcial, da capacidade motora e de alguma sensibilidade» nos membros superiores…”

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=891067&div_id=291


Continuamos a ler este tipo de notícias, apesar de todas as recomendações para que cessem estas praxes inventadas por acéfalos. De acordo com o que foi dito na SIC, esta noite, o jovem nem sequer era caloiro, mais uma razão para ter juízo e não dar maus exemplos. E os que entram nas faculdades também deveriam ter mais maturidade para saber destrinçar o certo do errado. Depois as consequências são as que estão à vista e não há respostas suficientes para as explicar.

Em tudo nesta vida é preciso pensar antes de agir, ainda que possamos ser considerados mariquinhas pé-de-salsa, ainda que nos chamem todos os nomes e nos ameacem com exclusão de grupo.

Estou a lembrar-me da minha filha mais nova que se recusou em Gambelas, e muito bem, a lamber degraus e outras idiotices, tendo sido ameaçada depois que nunca poderia usar o traje de finalista nem ir a jantares de grupo! Ora para quem já andou neste mundo académico há mais tempo, e que é o meu caso, sabe perfeitamente que tudo isto é pura invenção destes idiotas que por um desvio perverso de personalidade acabam por induzir os incautos a cometer actos de perfeita loucura. Há brincadeiras inofensivas que se podem fazer mas há actos que transcendem o correcto, que humilham ou que põem em risco a vida dos estudantes, deveriam ser terminantemente proibidos e severamente castigados em caso de desrespeito.

Com tantos avisos nos meios de comunicação ainda me admiro como é que é possível persistirem estes casos e pergunto-me sempre que andam afinal a fazer certos reitores do ensino superior que permitem que nos seus estabelecimentos haja grupos de alunos que deveriam era ser urgentemente transferidos para hospitais psiquiátricos ou para a cela de uma penitenciária! Não serão estes fazedores de praxes uns delinquentes? E será que os Pais destes energúmenos não sabem o que os filhos andam a fazer? Ou será que estão só sentados a babar-se porque as crias vão ter um canudo? Não sei até que ponto vale a pena ter uma licenciatura a par com uma cadeira de rodas… ou pior, enfim…

Há situações na vida que têm de ser tratadas como se de droga fossem… há que dizer pura e simplesmente… NÃO!


Procura-se







segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Aconteceu






Imaginei palácios de cristal…
Subi escadarias de sonhos…
Vesti-me de nacaradas pérolas…
De mãos dadas com a solidão…


Mergulhei nas gélidas ondas…
Fiz um manto de espumas areadas…
Voei no canto das gaivotas…
De mãos dadas com a solidão…


Andei por searas douradas…
Colhi simples flores do campo…
Perdi a alma nas brisas do sul…
De mãos dadas com a solidão…


Vagueei numa noite das estrelas…
Tacteando uma felicidade incerta…
Voltei ao ponto de partida…
De mãos dadas com a solidão…



sábado, 8 de dezembro de 2007

"Traduzir-se"







Traduzir-se


Uma parte de mim é todo mundo

Outra parte é ninguém

Fundo sem fundo

Uma parte de mim é multidão

Outra parte estranheza e solidão

Uma parte de mim, pesa

Pondera

Outra parte, delira

Uma parte de mim almoça e janta

Outra parte se espanta

Uma parte de mim é permanente

Outra parte se sabe de repente

Uma parte de mim é só vertigem

Outra parte, linguagem

Traduzir uma parte na outra parte

Que é uma questão de vida ou morte

Será arte?

Será arte?



Adriana Calcanhoto/Ferreira Gullar



.*.*.Dedicado à Iva, com um beijinho a Maringá.*.*.



sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O meu Loiro





Ele é loiro…
Grande e musculado…
Tem uns olhos grandes… muito claros…
É elegante e proporcionado…
Tão ágil que parece um leão!
É lindo… o meu Loiro!


Quando estamos juntos é uma festa…
Comunicamos de uma forma muito especial…
Ele adora-me!
E eu adoro-o!


À noite ele vai-se chegando…
Vem deitar-se em cima de mim…
E encosta a cabeça no meu pescoço…
Eu derreto-me toda… ele é tão macio!


Depois começa a fazer ronrom…
E diz nhanhau…
Que em “gatês” significa que está contente…
Pois é… tal como as pessoas…
Há animais que são diferentes…
Que são especiais…
O meu gato Kitty é assim.





quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Perguntas






Hoje o vento perguntou-me…
Que surpresas tenho escondidas nos sonhos…
Fechadas a sete chaves na minha imaginação…

Respondi-lhe: são demais para contar…

Hoje o vento perguntou-me…
Porque não chorei uma lágrima…
E abracei o dia de amanhã…

Respondi-lhe: tudo tem a sua razão…

Hoje o vento perguntou-me…
Se sei o que quero e o que não quero…
Se a vontade abandonou o meu corpo…

Respondi-lhe: são de esperança os meus desejos…



Hoje o vento perguntou-me…
Porque fiz tranças de sorrisos…
E dancei nas ondas do mar…

Respondi-lhe: porque quero ser feliz…

Hoje o vento perguntou-me…
Se fiz cadilhos de solidão…
E me vesti de telas de horizonte…

Respondi-lhe: quero mantos de infinito…


Hoje o vento perguntou-me…
Onde vais tu, Maria Azul?
Que vidas tens dentro de ti?
Que cores desenhas na tua alma?

Respondi-lhe…

Tenho as vidas que vivi ontem…
Mergulhadas em tons de saudade…

Tenho a vida deste instante…
Velejando por cerúleas águas…

Terei as vidas que viver mais além…
Traçadas por matizes de estrelas.





segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Nós éramos assim...




nós éramos assim…
alegres, divertidos, sonhadores…
tu oferecias-me a ousadia que me faltava…
e eu ajudava-te a ser um pouco mais disciplinado…
juntos fizemos um mundo tão nosso…
que por vezes nem a mais suave brisa conseguia invadir…
sentados no parque muito conversámos sobre a vida…
tal como era, e a que imaginávamos para os dois…
palmilhando continentes de mãos dadas…
querendo aprender mais e mais…
tecendo castelos de ilusões ao sabor do vento…
tantas gargalhadas me fazias abafar no cinema…
inventando-nos nas cenas dos filmes…
mas naquela tarde só sorrimos e o sonho ficou…
a ilha grega ficou à nossa espera…

nós éramos assim…
jovens mas conscientes…
suportando tristezas imensas para a nossa idade…
tentando vencer barreiras cegamente erguidas…
por ideias feitas que nada tinham a ver connosco…
que,apesar de tudo, não destruíram o melhor de nós dois…
não chegaram para nos esquecermos…
podia não contar os anos mas gosto de o fazer…
tal como contávamos todos os nossos instantes…
também não é o oceano que nos separa...

que me impede de te sentir…
tal como sei que me sentes...

nesta nossa ligação decidida nas estrelas…
de almas gémeas saudosamente separadas…
e se a vida teima em nos contrariar…
talvez seja porque aquele momento…
não tem ainda o seu momento…
por vezes as saudades nublam o meu olhar…
mas depois lembro-me da tua voz, daqueles momentos…
e volto a sorrir… pensando que um dia… talvez…



domingo, 2 de dezembro de 2007

Usos e abusos




É triste mas é verdade, confiamos certos acontecimentos da nossa vida a certas pessoas que depois usam e abusam desse facto para nos atirarem piadas na sala de chat, como se fossem donos da verdade e do bom senso, ignorando que foram fiéis depositários de confidências que fizemos de coração aberto.

Na realidade, penso que estas pessoas forjam uma imagem de perfeição que nunca tiveram e aproveitam os nossos desabafos para preencherem vazios, incongruências e defeitos que reconhecem em si próprios mas cujo ego os impede de se calarem quando mais deviam.

Tudo me passa ao lado quando são comentários vindos de gente que nem sequer me conhece, mas custa-me quando partem de pessoas que partilham o meu msn e um blog comum e depois espalham e comentam publicamente como se achassem ter esse direito. Obviamente que não deixo passar este tipo de atitudes, apenas deixo certas poeiras assentar e depois digo de minha justiça. Não será a primeira, a segunda, a terceira, nem a última vez que o faço, pois a última palavra será sempre a minha nestes assuntos.

Aquela quadra que tenho ali ao lado do António Aleixo, e que aqui transcrevo, vem de encontro a esta, e a muitas outras situações, com que me tenho deparado nestes quase quatro anos de “navegações” pela Internet e se ainda dúvidas tivesse acerca de certas pessoas, pois agora já não as tenho, é a pura realidade. Mas não são estes contratempos que me vão impedir de continuar a acreditar nas pessoas, até porque quem realmente tem algum valor nesta vida acaba sempre por ter quem o reconheça.

E ainda bem que tenho este meu feitio porque, apesar de ser uma Maria entre tantas outras, apesar de ser apenas a Kakau, sei respeitar quem em mim confia e penso que, afinal, é algo que muita gente não consegue. Por vezes nem se trata de uma questão de boa educação, trata-se tão simplesmente de uma questão de carácter. Aqui canto eu de alto porque não sou hipócrita, estou muito acima de “figurantes” que têm o rei na barriga mas que na verdade apenas têm moinhos de vento para abanar as pobres mentes.

Não são só pobres mentes que possuem, falta-lhes também algo que me invejam e que por isso me tentam atacar. E digo invejar sem qualquer tipo de superioridade, ou vaidade, trata-se de dar o verdadeiro nome ao que é pertinente. E o que lhes falta é alegria e sobretudo… Alma. Essa tenho-a eu e se há coisas que me dêem mais orgulho de ser invejada é precisamente por isso.

Também é por ter alma que tenho verdadeiros amigos, mais do que os dez dedos das mãos, e são uma das minhas grandes riquezas. Os outros… os outros não passam de meros objectos voadores que pairam por aí sem saber bem onde pousar. E desses o que eu tenho mesmo é… pena.

.*.*.K.*.*.

Sei que pareço um ladrão,
Mas há muitos que eu conheço,
Que sem parecer o que são,
São aquilo que eu pareço.

António Aleixo


Embrulhos


Embrulhei um beijo num beijo…
Para com ele te embrulhar…
Nos carinhos de todos os carinhos…
Sentei-me à beirinha da falésia…
De olhar perdido nos azuis marinhos…
Serenamente embrulhada nos teus perfumes…






Soprei bolinhas de sabão perfumado…
Que esvoaçam embrulhadas em sonhos…
E esculpem o teu nome no ar…
Embrulhei-me nos teus sentidos…
Para sentir-te enleado em mim…
Em segredos só de nós dois.








sábado, 1 de dezembro de 2007

Desejos para o Ano Novo

Andei aqui a pensar e a pensar, coisa complicada pra quem é loura e só tem um Tico e um Teco de serviço, mas com um pouco de esforço lá consegui algo.


Comecei a fazer uma lista de desejos para o Ano Novo mas deparei-me com inúmeros obstáculos, senão vejamos:

Querer ser igual à Michelle Pfeiffer é pura utopia.

Apanhar o Clooney a jeito e contar-lhe a história da carocha é outra ainda maior.

Ser a Super-Mulher e andar a voar por aí põe-me a rir à gargalhada.

Fazer uma plástica com o Pitanguy são mesmo devaneios de uma cota.

Comprar um Rolls Royce ou um Porsche Cayenne…só se forem de plástico.

Fazer um bonequinho de vodoo dos políticos, com muitos alfinetes nos tintins, é contra a minha religião (pena!)

Ir viver pra Bora Bora também não vejo que seja possível. Ainda se fosse um saltinho às Berlengas já era mais fácil, mas eu sou assim mesmo… tropical!

Ganhar o Euromilhões e ir dar uma volta ao mundo também não estou a ver, só se for uma volta ao bilhar grande.

E a lista andou pelos montes e vales da imaginação não tenho chegado eu a uma única conclusão lógica. Sendo assim, resolvi remeter-me à minha insignificância e apenas desejar a cesta básica, seja lá ela qual for porque a cavalo dado não se olha o dente.


Mas como não sou egoísta…

Desejo a Todos vós...


De todo o coração que...



seja sobretudo…



Muito sereno...

Muito alegre...

Muito doce...

Muito azul...

Muito amoroso...

Muito amigo...

e…


Que os vossos sonhos se realizem!

Um beijo gigante e muito azul *

.*.*.K.*.*.


P.S. E pra abanarem muito o capacete durante todo o ano levam uma dose de Deep Purple (uma das minhas religiões!) que só faz bem à saúde!

Triguinha, aposto que não tavas à espera que a titi Kakau tocasse estes meninos aqui na barraca mas já cá cantaram muitas vezes, e depois eles são mesmo do meu tempo… mas ainda mais cotas do que eu, eheheh!