quarta-feira, 29 de junho de 2011

Chá de Amor




Thou art to me a delicious torment

Ralph Waldo Emerson 





























Dei-te a mão e segui-te sem contar os dias e as noites…


Para escrevermos uma história que vem em todos os livros...
sempre repetida...
mas nunca igual…


Continuo a adorar estes anos de calmarias e tempestades…


As partidas e as chegadas, as palavras e os sorrisos…


Em mim, em ti, haverá sempre este olhar, este beijo...
longe ou perto…


Haverá sempre um chá de amor...

Perfumado por um sonho feito realidade…






sexta-feira, 24 de junho de 2011

A meias



There is no remedy for love but to love more.

Henry David Thoreau



























Partilho contigo o meu castelo perdido no som da tua voz…

Cortamos as ameias em gomos a meio do caminho…

Trocamos abraços de mar espelhados nas cores do Sol…

Segredamos a meias olhares que as noites e os dias inventam…

Caminhamos cúmplices no horizonte de beijos de flores…



























terça-feira, 21 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

A solteirona





Uma solteirona descobre que uma amiga ficou grávida apenas com uma oração que fez na igreja de uma aldeia próxima.
Dias depois, a solteirona foi a essa igreja e disse ao padre:
- Bom dia, padre.
- Bom dia, minha filha. Em que posso ajudá-la?
- Sabe, padre, eu soube que uma amiga minha veio aqui há umas semanas atrás e ficou grávida só com uma Ave-Maria. É verdade, padre?
- Não, minha filha, não foi com uma Ave-Maria... Foi com um padre nosso... mas ele já foi transferido!




terça-feira, 14 de junho de 2011

Chat... íssimos



Eu devia copiar a frase da genial Arlete Salles (Toma lá, Dá Cá), “Prefiro não comentar”, mas não posso, tenho mesmo de comentar…

Há homens que passam um atestado de inteligência às couves. Chateiam-nos a molécula com as conversas mais estúpidas e insípidas que se possa imaginar, a começar pelo tempo! Não temos outro remédio senão entrar na onda porque não lhes vamos dizer de caras que são confrangedoramente cansativos, para além de nem saberem escrever! Eles são os kapas e o xis, os voçês, os viagar (deve ser uma nova modalidade de viajar, talvez com asas, digo eu), os entressar (têm cá um interesse!) os conssigo ou con sigo (eu é que não consigo entender!) as brabatanas (são barbatanas turbo) os vuar (e nós a pensar voar para o fim do mundo!) os cunheçe (então não se conhece?) os espretalhões (super espertalhões!) os prencepes (é a nova realeza) o prencipio (sem princípio, meio e fim!)

Enfim, tentamos tirar alguma coisa de útil daqueles cérebros, mas em vão. Então ficamos no dilema de fugir pela porta do cavalo sem dizer água vai ou dizer que nos desculpem porque temos de ir cortar as unhas dos pés. Mas como somos umas queridas, e eles até são simpáticos, lá ficamos a aturar o chorrilho de tontices até a paciência dar um grito de socorro (10 minutinhos no máximo, senão o Tico e o Teco suicidam-se). E vai de lá, para cúmulo, ficam eles a pensar que somos nós as burras!

É por isso que gosto de salas de chat, são um poço sem fundo de gargalhadas. Mas a verdade é que passamos a dar um alto valor às verdadeiras couves porque são nutritivas e têm a vantagem de estarem sempre caladas. E mais vale uma boa sopa do que um cérebro sem vitaminas!







sexta-feira, 10 de junho de 2011

"E depois do adeus"


We are tied to the ocean. And when we go back to the sea, whether it is to sail or to watch - we are going back from whence we came.

John F. Kennedy

 





há sempre aquele dia
aquele secreto momento
em que precisas de uma solidão especial
longe de tudo, longe de todos
fechas-te nas nuvens
escondes-te nos silêncios
afastas as defesas
fechas os olhos
despes a coragem
mergulhas nas ondas do pensamento
e a mente voa em regressão a outros tempos
aqueles tempos
em que todos os teus sonhos
não podiam ter um Não





lembras-te
da música
do mar
da alegria
dos sorrisos
e dos risos
deixas-te invadir
pelas cores
pelas dores
pela felicidade
e pelas saudades nunca esquecidas


 
depois do adeus nada é igual
mas o amor fica em versos
como eterna semente de esperança

“Morri nele e ao morrer renasci”