sábado, 28 de novembro de 2009

Entre quatro paredes







Entre quatro paredes, a sós com os meus botões…
Não sinto solidão, a que rasga a alma…
É tão simplesmente a noite em silêncio…
Horas em que a mente voa em esferas desconhecidas…




Guardadas nos sentidos, mudas e quedas…
Perpetuando gestos e olhares de ontem…
Ficam as razões que a Vida atou e desatou…
Deixando no ar uma vontade inacabada…







Paira nas nuvens um perfume egoísta…
Frio como desertos sem Sol…
Quente como oásis de beijos…
Com gosto a dias feéricos…
À flor da pele da saudade…




sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sexta-feira 13















Sempre achei as superstições uma perda de tempo. Se temos de pensar em azar é diariamente porque estamos sempre sujeitos a tê-lo. Não é por ser sexta-feira 13 que acontece!

Por isso aqui vão umas anedotas. Rir não dá azar nenhum, só nos faz bem à saúde.






Beijinhos azuis**






.*.*.K.*.*.








(Autor/es desconhecido/s)


Os pais do Joãozinho convidaram um casal amigo para um jantar lá em casa.
Sabendo como era o seu filho, o pai do Joãozinho chama-o e pede-lhe encarecidamente para ele não fazer comentários acerca das orelhas do filho do casal amigo, que pura e simplesmente não tinha as ditas.

Na hora marcada, o casal amigo chegou, e nisto o Joãozinho corre logo para a porta para verificar se efectivamente o rapaz tinha ou não orelhas, e realmente constatou que era mesmo verdade, o rapaz não tinha orelhas.

Durante o jantar o Joãozinho não tirava os olhos do rapaz, até que não conseguiu resistir e perguntou ao rapaz:

- Tu vês bem?
- Vejo. (respondeu inocentemente o rapazinho).
- Deus te conserve a vistinha ... É que se um dia tiveres que usar óculos estás f*****!









Aula de Português em Angola

Numa escola em Luanda, a professora pergunta a um aluno:

- Marreta, diga aí um verbo.
- Bicicreta.
- Não é bicicreta seu matumbo. É bicicleta. E bicicleta não é verbo…
Depois, perguntou ao segundo aluno
- Marcolino diga aí um verbo:
- Prastico.
- Não é prastico seu burro. É plástico. E plástico não é verbo.
A professora, desesperada, perguntou ao terceiro aluno.
- Virgolino diga aí um verbo:
- Hospedar.
- Muito bem! Agora diga uma frase com o verbo que você escolheu…
- Hospedar da bicicreta são de prastico!












Um farmacêutico entra na sua farmácia e repara num homem petrificado,
Com os olhos esbugalhados, mão na boca, encostado a uma das paredes.
Ele pergunta ao auxiliar:
- Que significa isto? Quem é aquele indivíduo encostado à parede?
- Ah! É um cliente que queria comprar remédio para tosse. Ele achou
Caro, então vendi -lhe um laxante.
- Você ficou maluco? Desde quando um laxante é bom para tosse?
- É excelente. Repara no medo que ele tem de tossir!


Dois amigos encontram-se num bar. Um deles está com um olho negro.
- O que foi que te aconteceu? - pergunta o outro.
- Eu levei com um frango congelado na cara, só isso! - responde o amigo.
- Um frango? Mas como é que foi que aconteceu isso?
- É que ontem a minha mulher estava de mini-saia e baixou-se para dentro do congelador para pegar nalguma coisa. Eu estava atrás dela e não resisti, agarrei-a por trás ali mesmo.
- Sério?
- Claro! E ela não queria, remexia-se, e eu fiquei com mais vontade ainda, ela começou a gritar e eu ainda continuava mais vidrado...
- Porra!
- Ela debatia-se como uma louca, e eu cada vez mais esganado...
- Só estou a imaginar a cena! - diz o outro excitado.
- E nessa altura, ela conseguiu pegar num frango congelado e espetou com o dito cujo nas minhas ventas!
- Mas que coisa estranha! A tua mulher não gosta de sexo?
- Em casa, delira! No hipermercado é que não.







- A senhora aceita um uísque?
- Não posso. Faz-me mal às pernas...
- As suas pernas incham?
- Não. Abrem-se...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"No dudaría"








No dudaría



Si pudiera olvidar
Todo aquello que fui
Si pudiera borrar
Todo lo que yo vi
No dudaría
No dudaría en volver a reír









Si pudiera explicar
Las vidas que quité
Si pudiera quemar
Las armas que usé
No dudaría
No dudaría en volver a reír




Prometo ver la alegría
Escarmentar de la experiencia
Pero nunca, nunca más
Usar la violencia

Si pudiera sembrar
Los campos que arrasé
Si pudiera devolver
La paz que quité
No dudaría
No dudaría en volver a reír

Si pudiera olvidar
Aquel llanto que oí
Si pudiera lograr
Apartarlo de mí
No dudaría
No dudaría en volver a reír

Prometo ver la alegría
Escarmentar de la experiencia
Pero nunca, nunca más
Usar la violencia.


Rosario Flores