Quase sempre penso que o meu blogue é um verdadeiro pobrezinho de Cristo. Sim, porque se não fossem as lindas e soberbas fotos de génios desconhecidos que seria deste estaminé, snif, snif!
Enfim, não se pode ter tudo, já me contento em escrever uma coisinha ou outra que se pode tragar sem enjoar. Está visto que não posso ser escritora, mas também neste país seria uma verdadeira utopia. Mesmo que as letrinhas me saíssem com um cheirinho a Pessoa, não sou nada, nadinha, colunável (e é neste momento em que faço uma birra digna de uma loura falsa).
Hoje é o último dia do ano, era mesmo necessária uma introspecção, obrigando o Tico e o Teco a espremerem-se dolorosamente. Andam fraquitos, com uma lamentável memória que já é fruto da idade. E também da falta de horas de sono, está claro, razão pela qual procuro os óculos de Sol… que já estão enfiados na cabeça! Qualquer dia esqueço-me onde a deixei!
Ainda não me esqueci é que hoje é dia de andar aos pulos, não sei bem para quê porque amanhã vira o disco e toca o mesmo, abrimos a TV e as notícias são sempre a mesma coisa: o (des) Governo no seu circo habitual, os aumentos de tudo, os gases, os terroristas, etc., etc., a merda de sempre. Se este planeta não fosse azul… já o tinha rifado! Mas, vendo bem as coisas, que culpa tem ele se os aliens que por aqui andam só sabem disparatar? Pois é, incluindo eu que ando a poluir as artérias e o blogue com Marlboro e tontices, respectivamente.
Está na hora do Auld lang syne que eu aprendi bem miudinha com a venerada, idolatrada e perfeita Miss Leitão. Que saudades! Tempos que a memória guarda quase intactos, vá-se lá a saber estes mistérios! Por isso, hoje decidi dedicar estas palavrinhas ao meu maravilhoso e inesquecível colégio, anos de pura magia que me deixaram um gosto a chocolate francês… e muito, muito mais.
A musiquinha pode ser das terras de Sua Majestade (que cuidam com carinho de um tesouro muito especial), mas a frase sacramental é a condizer com o Lycée:
Joyeux Nouvel An!
