terça-feira, 14 de junho de 2011

Chat... íssimos



Eu devia copiar a frase da genial Arlete Salles (Toma lá, Dá Cá), “Prefiro não comentar”, mas não posso, tenho mesmo de comentar…

Há homens que passam um atestado de inteligência às couves. Chateiam-nos a molécula com as conversas mais estúpidas e insípidas que se possa imaginar, a começar pelo tempo! Não temos outro remédio senão entrar na onda porque não lhes vamos dizer de caras que são confrangedoramente cansativos, para além de nem saberem escrever! Eles são os kapas e o xis, os voçês, os viagar (deve ser uma nova modalidade de viajar, talvez com asas, digo eu), os entressar (têm cá um interesse!) os conssigo ou con sigo (eu é que não consigo entender!) as brabatanas (são barbatanas turbo) os vuar (e nós a pensar voar para o fim do mundo!) os cunheçe (então não se conhece?) os espretalhões (super espertalhões!) os prencepes (é a nova realeza) o prencipio (sem princípio, meio e fim!)

Enfim, tentamos tirar alguma coisa de útil daqueles cérebros, mas em vão. Então ficamos no dilema de fugir pela porta do cavalo sem dizer água vai ou dizer que nos desculpem porque temos de ir cortar as unhas dos pés. Mas como somos umas queridas, e eles até são simpáticos, lá ficamos a aturar o chorrilho de tontices até a paciência dar um grito de socorro (10 minutinhos no máximo, senão o Tico e o Teco suicidam-se). E vai de lá, para cúmulo, ficam eles a pensar que somos nós as burras!

É por isso que gosto de salas de chat, são um poço sem fundo de gargalhadas. Mas a verdade é que passamos a dar um alto valor às verdadeiras couves porque são nutritivas e têm a vantagem de estarem sempre caladas. E mais vale uma boa sopa do que um cérebro sem vitaminas!