terça-feira, 26 de julho de 2011





A Pena de Morte não é suficiente para certos crimes, mas ao menos evita-se o sustento permanente de “máquinas” destruidoras, com direito a cama, mesa e roupa lavada, psicólogos e padres a tentarem descobrir algo em “peças” revestidas de carne. Não há como descobrir uma mente ou uma alma no seu interior, não há.

Não é só quando a desgraça nos bate à porta que temos de ponderar os castigos. Eu não perdi ninguém nestes massacres, mas imagino bem a dor e o desejo de justiça de todos os que perderam os filhos, familiares e amigos. Por isso penso que tem de haver a pena máxima para casos destes. Pode não servir de exemplo para as outras “máquinas” destruidoras, já que para estas a Vida não tem qualquer valor, mas faz-se Justiça. Penas de 25 anos ou perpétuas também não chegam, são apenas mais gastos para a população e não consolam as lágrimas e a dor da ausência, a torturante imagem do sofrimento que levou à morte os seres queridos.

E Deus também não tem culpa nenhuma se há terroristas e criminosos. Não podemos dizer que “se Deus existisse mesmo não deixava que isto acontecesse”. Nem sabemos de quem é a culpa, só sabemos que há “máquinas” espalhadas pelo mundo com um único desejo: destruir.