Eu nem ia assinalar a data mas como nasci em 1956 e hoje faço 56 anos, achei que devia abrir um champanhe de alegria e festejar aqui na chafarica por causa dos números.
A escolha da música podia ter sido um labirinto difícil porque a minha vida é feita de muitas notinhas musicais. Mas entre Beatles, Stones, Doors, Moody Blues, Janis Joplin, Deep Purple, Emerson Lake & Palmer, tantos e tantos mais, esta é a que se destacou de imediato por tê-la dançado com o meu Pai na festa dos meus 7 anos. Era uma especialista em twist e os adultos achavam engraçado o meu jeitinho, sobretudo o meu Pai e a minha Avó materna, a quem saio, de quem me orgulho muito, e que recordo com muito amor, muita alegria e muitas lágrimas de saudade.
E lá cheguei ao 56, o que é muito bom. Não tenho desejos especiais, vou vivendo cada dia como se fosse o último (porque pode mesmo sê-lo) e aproveitando o melhor que posso porque a vida uns dias é um molho de brócolos e outros é um bouquet de flores, não vale a pena fazer castelos no ar porque é utópico.
Por último, vou deixar aqui uma notinha singela a todas as meninas jovens que por acaso passem aqui pelo estaminé: não tenham medo de envelhecer porque quanto mais se preocuparem com isso menos vivem. Tem as suas vantagens e desvantagens mas, conservando a saúde, transforma-nos em pessoas melhores, mais sábias e mais pacientes desde que mantenhamos o espírito e a mente abertos à evolução. E o resto é paisagem.
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