Protegida por Santo António, o seu digno padroeiro,
O ar de Lisboa soa a maresia, soa à nossa grande Amália,
Notas escritas no Tejo, de mãos dadas com o mar,
Nas ondas da História e orgulho da raça lusitana.
Lisboa é um Fado cantado com alma,
Uma melodia de amor dançada nos céus,
No calor de timbres que voam na leveza da luz.
É um fado de gaivotas e caravelas,
Berço de vida e de alegria alfacinha,
Terra-mãe que me corre nas veias,
Nome embrulhado em gratidão e ternura,
Viva paixão nas raízes do meu olhar,
Bordando filigranas de saudade na memória.
Se milagres desejais,
Recorrei a Santo António,
Vereis fugir o demónio,
E as tentações infernais.
Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão,
E no auge do furacão,
Cede o mar embravecido.
Pela sua intercessão,
Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte,
E torna-se o enfermo são.
Recorrei a Santo António,
Vereis fugir o demónio,
E as tentações infernais.
Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão,
E no auge do furacão,
Cede o mar embravecido.
Pela sua intercessão,
Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte,
E torna-se o enfermo são.