Assi foram cortando o mar sereno,
Com vento sempre manso e nunca irado,
Até que houveram vista do terreno
Em que naceram, sempre desejado.
Entraram pela foz do Tejo ameno,
E à sua pátria e Rei temido e amado
O prémio e glória dão por que mandou,
E com títulos novos se ilustrou.
Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas, Canto X
A minha Pátria só tem uma cor,
A cor do mar salgado que a beija com ondas de espuma,
Este mar de Descobertas que levou a lusa gente aos confins do mundo.
A minha Pátria está acima da soberba e do desrespeito dos impuros,
Não se verga à desonestidade dos que não a amam verdadeiramente,
É terra abençoada de todos os honram a maravilhosa Língua Portuguesa,
Este solo que piso com amor e respeito, meu berço e minha última
morada.
Amo-te, Portugal, Pátria minha.
Navio Escola Sagres