quinta-feira, 13 de junho de 2013

















Protegida por Santo António, o seu digno padroeiro,

O ar de Lisboa soa a maresia, soa à nossa grande Amália,
 
Notas escritas no Tejo, de mãos dadas com o mar,

Nas ondas da História e orgulho da raça lusitana. 
















Lisboa é um Fado cantado com alma,

Uma melodia de amor dançada nos céus,

No calor de timbres que voam na leveza da luz.

É um fado de gaivotas e caravelas,

Berço de vida e de alegria alfacinha,

Terra-mãe que me corre nas veias,

Nome embrulhado em gratidão e ternura,

Viva paixão nas raízes do meu olhar,  

Bordando filigranas de saudade na memória.





Se milagres desejais,
Recorrei a Santo António,
Vereis fugir o demónio,
E as tentações infernais.

Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão,
E no auge do furacão,
Cede o mar embravecido.

Pela sua intercessão,
Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte,
E torna-se o enfermo são.