Em Abril de 1973 fui a Londres pela primeira vez, na minha viagem de finalistas do então antigo 7º ano do liceu. Esta viagem foi decidida por unanimidade logo no início do ano lectivo, com o Fefas a organizar tudo, como não podia deixar de ser.
Há muito para recordar dessa estadia inesquecível porque houve momentos que ficaram gravados na mente e na alma, mas estes três são os mais importantes: foi a primeira vez que saí de Portugal sem ter o poder materno a dominar e a sensação de livre arbítrio foi única. Aproveitei a oportunidade com juízo e maturidade, tal como todos os meus colegas. O Dr. Serafim, nosso prof. de Desenho ficou orgulhoso, o colégio também, e muitos dos nossos progenitores tiveram que reconhecer que afinal a sua tão jovem prole, na casa dos 17 anitos, afinal era bem mais responsável do que poderiam imaginar.
O segundo momento é que fui para esta viagem como namorada do Fefas e ele que tanto tinha feito para que fosse algo tão especial para nós, e para todos em geral, acabou por não ir devido a problemas com os pais dele. A nossa despedida na Portela foi triste, fui para o avião com lágrimas nos olhos e foi precisamente o seu olhar que procurei ao passar o check-in, como se ainda fosse possível ele acompanhar-me. Mandou-me um beijo e um “Amo-te” que adocicaram o sal das lágrimas, mas já as saudades eram imensas. Valeu-me a companhia da Ana, da Inô e do namorado dela e depois marido, o Henrique, que foi o nosso protector incansável. Ao fim do dia reuníamo-nos no quarto das meninas para jantar e comentar as visitas e era uma risota pegada. Por vezes apareciam mais colegas e aquele quarto gigante parecia o recreio do colégio.
O terceiro momento foi algo impossível de esquecer e que ainda hoje me faz sorrir. Já levávamos os bilhetes comprados em Lisboa, com séculos de antecedência porque de outra forma não teríamos conseguido ver o espectáculo. O Zé M., meu querido e adorável colega de classe e autocarro, e a Isabel G., minha querida amiga desde miúdas, também lá estavam mas a verdade é que foram quase todos, incluindo o prof. Serafim com o qual trocámos opiniões no intervalo e no fim.
Não sei se choraram todos, sei que a Ana, a Inô, o Henrique e eu sim, baba e ranho. Chorámos pela beleza do espectáculo, pela música e pela experiência. Eu chorei também de saudades do meu Fefas, com uma pena imensa por não estarmos juntos em momentos que ambos desejámos e sonhámos durante tanto tempo. Enfim, um bando adorável de lamechas e eternos sonhadores.
Há muito para recordar dessa estadia inesquecível porque houve momentos que ficaram gravados na mente e na alma, mas estes três são os mais importantes: foi a primeira vez que saí de Portugal sem ter o poder materno a dominar e a sensação de livre arbítrio foi única. Aproveitei a oportunidade com juízo e maturidade, tal como todos os meus colegas. O Dr. Serafim, nosso prof. de Desenho ficou orgulhoso, o colégio também, e muitos dos nossos progenitores tiveram que reconhecer que afinal a sua tão jovem prole, na casa dos 17 anitos, afinal era bem mais responsável do que poderiam imaginar.
O segundo momento é que fui para esta viagem como namorada do Fefas e ele que tanto tinha feito para que fosse algo tão especial para nós, e para todos em geral, acabou por não ir devido a problemas com os pais dele. A nossa despedida na Portela foi triste, fui para o avião com lágrimas nos olhos e foi precisamente o seu olhar que procurei ao passar o check-in, como se ainda fosse possível ele acompanhar-me. Mandou-me um beijo e um “Amo-te” que adocicaram o sal das lágrimas, mas já as saudades eram imensas. Valeu-me a companhia da Ana, da Inô e do namorado dela e depois marido, o Henrique, que foi o nosso protector incansável. Ao fim do dia reuníamo-nos no quarto das meninas para jantar e comentar as visitas e era uma risota pegada. Por vezes apareciam mais colegas e aquele quarto gigante parecia o recreio do colégio.
O terceiro momento foi algo impossível de esquecer e que ainda hoje me faz sorrir. Já levávamos os bilhetes comprados em Lisboa, com séculos de antecedência porque de outra forma não teríamos conseguido ver o espectáculo. O Zé M., meu querido e adorável colega de classe e autocarro, e a Isabel G., minha querida amiga desde miúdas, também lá estavam mas a verdade é que foram quase todos, incluindo o prof. Serafim com o qual trocámos opiniões no intervalo e no fim.
Não sei se choraram todos, sei que a Ana, a Inô, o Henrique e eu sim, baba e ranho. Chorámos pela beleza do espectáculo, pela música e pela experiência. Eu chorei também de saudades do meu Fefas, com uma pena imensa por não estarmos juntos em momentos que ambos desejámos e sonhámos durante tanto tempo. Enfim, um bando adorável de lamechas e eternos sonhadores.
2 comentários:
Delicia-me ler "momentos" da tua bela historia de puro amor...
Beijo doce e terno em ti querida
Jasmim
Foi sim, minha querida amiga, o grande Amor, a alma gémea, o olhar na mesma direcção, o entendimento sem palavras, apenas com o olhar, foi tanto que dura até hoje, no meu coração e no dele. Separados geograficamente sim, mas sempre juntos na alma e no pensamento.
Beijinhos*********:)))))))
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