sexta-feira, 27 de abril de 2012




“When I look into your eyes I hear dolphins clapping”
Eat Pray Love



Não quero que a Vida te doa
Não quero que as portas se fechem à tua chegada
Não quero que a tristeza invada os teus desejos

Para ti só quero dias de algodão doce
Mais sorrisos azuis do que desilusões cinzentas
E que a vontade nunca te seja pequena para triunfar

Quero ver-te rir como se o mundo fosse um desenho animado
Como se os dragões da escuridão fossem vencidos de uma só vez
E que a tua coragem nunca te afaste do teu caminho de flores

Mas quero também que não consigas esquecer
O amor que é o nosso cantinho secreto dos sonhos
Para que eu possa ser sempre algo de bom na tua memória











sexta-feira, 20 de abril de 2012

"Non Ho L'Età"
















When we were children, we used to think that when we were grown-up we would no longer be vulnerable. But to grow up is to accept vulnerability...
To be alive is to be vulnerable.

Madeleine L'Engle



Estávamos em 1964. Eu tinha 8 anos e adorava ver o Festival da Eurovisão. Não sabia italiano e a letra era uma incógnita, mas assim que a Gigliola Cinquetti começou a cantar eu disse logo que ela ia ganhar. E ganhou.  

O que eu não sabia é que esta canção tinha uma frase premonitória do meu futuro. Nove anos depois, já eu percebia bem o italiano, esta canção veio-me à memória, lendo uma longa carta. E as palavras “Non ho l’età per uscire sola con te” soaram como sendo as únicas adequadas. 

Nunca saberei como teria sido a minha vida se tivesse feito uma escolha diferente. É que, ao contrário das cartas de papel que podemos abrir em qualquer altura, a vida é uma carta fechada, nunca sabemos o que nos reserva…



















sexta-feira, 13 de abril de 2012




















There's this place in me where your fingerprints still rest, 
your kisses still linger, and your whispers softly echo.
It's the place where a part of you will forever be a part of me.

Gretchen Kemp



Um beijo que se reflete na janela…

Um abraço iluminado pela lua cheia…

Olhos nos olhos, mansamente calados…

Mãos que se entrelaçam ao nascer do dia… 

Gestos que flutuam na aragem do tempo…

Silêncio que descansa como rio na foz…

Somos nós…