Ontem à noite voltei ao Salão Nobre depois de muitos dias de ausência.
Não estava praticamente ninguém do clube mas foram aparecendo aos poucos. Já não faltava muito para raiar o dia apareceu o mano Portwine e depois a mana tristoca. Começou logo a risota do costume, primeiro com o mano porque me contou uma história que já é típica entre ele e o mano espanholito Aramis, desta vez com a ajuda da alfacinha que é aquela explosão de alegria e boa disposição contínua.
Então o que é que aconteceu, o mano Portwine comprou uma moto nova mas na frase do msn tem o seguinte: “Já tenho a minha lindeza”. Ora a lindeza dá para outros campos e a alfacinha aproveitou a deixa para informar o Aramis, antes deste saber quem era mesmo a dita cuja.
Ficou então o Aramis a saber que o Portwine tinha uma nova lindeza, que sim, que andava muito contente e que andava a montá-la. O mosqueteiro é danado e leva logo tudo para outros sentidos, nem pensou duas vezes, só podia ser mulher! Mas caíram-lhe os queixos quando a alfacinha lhe disse que era preta, ahahah! Ora o mosqueteiro não gosta nada de misturas de cores e ficou abismado. Quando finalmente conseguiu falar com o Portwine este ainda o encheu com mais petas, rindo que nem um perdido. Rindo que nem uma perdida fiquei eu também, adorava ver a cara do Aramis durante a confusão. Se algum dia algum de nós arranjar alguém com outro tom de pele então é que lhe dá uma coisinha má, eheheh!
A tristoca… bem, a minha twin tristoca, já escrevi tanto sobre ela e no entanto tenho sempre mais a dizer. Já são mais de três anos que nos conhecemos e o que nos liga ultrapassa a amizade, é um verdadeiro amor de irmãs. É impressionante como as nossas vidas têm seguido os mesmos caminhos, como nos aconteceram as mesmas coisas, como pensamos e sentimos de forma idêntica. Acreditando eu em esoterismos encontro aqui a explicação para estes laços que nos unem sem que sejamos da mesma família. Podemos não ter sangue em comum mas quem sabe já o tivemos, porque talvez algures no passado tenhamos sido familiares ou amigas. Ela faz parte de uma pequena lista de encontros esotéricos. Um dia talvez possa vir cá ou então possa eu ir ao Canadá visitá-la, já falámos tanto desse momento que ambas desejamos. Na volta arrasto o mano Portwine e lá vamos nós para uns dias de grandes risotas, quem sabe não tenho um golpe de sorte na minha vida e me vejo dentro do avião.
A Net tem destas coisas, tem várias vertentes e é preciso saber aproveitá-las correctamente. A sala de chat é sem dúvida um ponto de encontro que tanto nos empurra para situações complicadas como também nos dá grandes alegrias. Mesmo já tendo tido a minha quota-parte de tristezas não me arrependo de lá ter entrado pois foi assim que conheci pessoas que se tornaram tão importantes na minha vida, pessoas que quero conservar sempre porque estão bem guardadas no meu coração.
(O mais engraçado disto tudo é que os manos nem sonham que tenho este novo espaço mas também não ligam muito a este tipo de actividades, eu é que tenho a mania de escrevinhar a torto e a direito por isso nem lhes contei só para não se sentirem obrigados a passar por aqui.)
A mana gosta muito desta música, tem grandes recordações associadas. Eu também tenho, de há três anos atrás, de alguém muito especial...